L'Oréal faz-se de ouro vendendo cremes e maquilhagem. O grupo francês de beleza fechou o primeiro trimestre de 2024 com uma facturação de nada mais e nada menos que 11.245 milhões de euros, o que representa um aumento de 8,3% face ao mesmo período do ano passado, segundo informou a própria empresa.
Em termos comparáveis, as receitas têm experimentado um avanço de 9,4%. Ademais, a L'Oréal indicou que as vendas do primeiro trimestre incluem um impacto positivo de 130 milhões de euros pela implementação de novos sistemas informáticos na América do Norte.
Quanto factura L'Oréal em cada categoria?
Por segmentos de negócio, as vendas de produtos para consumidores cresceram 9,2%, até os 4.172,8 milhões de euros, ao mesmo tempo que no ramo de produtos de luxo situou-se em 3.813 milhões de euros, mais 2,2%.
O volume de negócios na divisão de beleza dermatológica foi de 2.015,9 milhões de euros, um aumento de 19,6%, enquanto a divisão de produtos profissionais cresceu 8,7% para 1.243,3 milhões de euros para a L'Oréal.
Quanto vende a L'Oréal na Europa, América, África e Ásia?
Por áreas geográficas, as vendas na Europa experimentaram um aumento de 12,2%, até os 3.733,2 milhões de euros, na América do Norte situaram-se em 3.015 milhões de euros, mais 11,9%, ainda que no norte da Ásia ficaram em 2.722,7 milhões de euros, menos 3,9%.
Depois, África, o sul de Ásia e Oriente Médio geraram 961,5 milhões de euros em receitas e a América Latina uns 812,6 milhões de euros. Estas cifras foram 14,4% e um18,7% superiores em termos anuais.
Mais um ano de crescimento dos lucros
"O ano de 2024 está a começar muito bem, com um crescimento de 9,4% numa base comparável, o que ilustra perfeitamente o poder do nosso modelo global único", afirmou o CEO Nicolas Hieronimus, que disse que o crescimento de dois dígitos na Europa e a força contínua da marca nos mercados emergentes "mais do que compensaram" o fraco desempenho no Norte da Ásia.
Face ao futuro, Hieronimus mostrou-se "optimista" com respeito às perspectivas do mercado apesar das tensões económicas e geopolíticas. Assim, o director augurou que 2024 será "outro ano de crescimento em vendas e lucros".