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A tarifa regulada da luz é até um mais 34% cara que o mercado livre
Uma análise baseada nos dados oferecidos pela Comissão Nacional dos Mercados e a Concorrência (CNMC) estabelece esta diferença significativa de preço
A tarifa elétrica regulada, o denominado Aprecio Voluntário para o Pequeno Consumidor (PVPC), é até um mais 34% cara que a tarifa do mercado livre mais asequible destes momentos.
Assim o estabelece uma análise elaborada pelo comparador de preços Kelisto. Segundo as estimativas do site de poupança, durante o último trimestre de 2024 a diferença foi de 25%, enquanto no que levamos de 2025 a brecha se está a encurtar, mas a melhor oferta do mercado livre a preço fixo segue sendo bastante mais barata.
A diferença de preço entre o mercado livre e o regulado
Mais especificamente, estes números estão baseados numa análise realizada com os dados oferecidos pela Comissão Nacional dos Mercados e a Concorrência (CNMC) e as cifras do comparador de electricidade de Kelisto.
Segundo os dados consultados, um utente da tarifa mais barata do mercado livre nestes momentos paga, em media, quase 190 euros ao ano menos (uns 15 euros menos ao mês) que outro do mercado regulado em base aos preços do último mês.
As duas tarifas da luz mais baratas
Segundo os dados de Kelisto, a melhor tarifa de luz de janeiro de 2025 por preço é a de EnérgyaVM, que ascende a 47,24 euros ao mês para um consumo promedio5.
Dita tarifa está dentro da modalidade de discriminação horária com três preços diferentes pela cada kilovatio hora (kWh), dependendo da hora e do dia no que se produza o consumo. Dentro da modalidade de preço fixo, com o mesmo preço do kWh em todo momento, a melhor opção é a de Visalia (48,85 euros).
As previsões para 2025
O site de poupança destaca que, ainda que a diferença entre o preço da luz no mercado livre e o regulado se está a reduzir durante este mês, a previsão, tendo em conta o preço do megavatio hora (MWh) no leilão diário e no mercado de futuros, é que "o custo do PVPC segua sendo superior ao das melhores ofertas do mercado livre".
E é que aos elementos estruturais se somaram dois importantes factores de encarecimiento como são a volta do IVA ao 21% e o aumento dos cargos regulados de 33%. Em conjunto, estes dois elementos têm encarecido a factura uns 10 euros ao mês para um consumo média.