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O preço da luz se desploma nesta sexta-feira e volta a deixar preços negativos
A electricidade marca um novo mínimo anual e regista o quinto mais barato da história
O preço da luz se desploma nesta sexta-feira até os 0,44 euros por megavatio hora (MWh), com o que marcará um novo mínimo anual e registará o quinto mais barato na história, voltando a se ver ademais horas em preços negativos, por segunda vez na história.
Mais especificamente, o preço máximo do dia será de 3,25 euros/MWh, entre as 07.00 e as 08.00 horas, mas ao longo da jornada somar-se-ão até um total de 20 horas no meio dos zero euros ou em negativo, segundo os dados provisórios do Operador do Mercado Ibério de Energia (OMIE).
As duas horas com preços negativos
Ao igual que sucedeu na passada segunda-feira, o pool estará a -0,01 euro/MWh entre as 14.00 e as 16.00 horas. Aos preços negativos em Espanha somar-se-á também nesta ocasião Portugal.
Os 0,44 euros/MWh para esta sexta-feira pulverizan assim os 0,54 euros/MWh que se registaram em media para o passado 10 de março, e que eram até agora o dia mais barato neste 2024. Teria que se remontar até 2013 para encontrar uns níveis tão baixos para um dia em seu preço médio.
A média do mês de abril
A importante presença de geração renovável neste início de abril, especialmente com uma participação destacada de la hidráulica com o água embalsada das importantes chuvas em Semana Santa, situa a média nos primeiros cinco dias de mês nos 5,2 euros/MWh.
Em março já se viu o preço médio do pool mais baixo da história para um mês, com 20 euros por megavatio hora (MWh), a metade que o preço médio registado em fevereiro e um 77,5% menos que em março de 2023, quando se situou em 89,6 euros/MWh.
O recebo da luz
Não obstante, este preço de zero euros não se translada depois ao recebo exactamente, já que existem uns custos fixos para o consumidor eléctrico, por portagens, cargos e ajustes do sistema.
Ademais, em fevereiro, depois de registar-se uma média inferior aos 45 euros/MWh, o topo fixado no Real Decreto de medidas urgentes, a electricidade recuperou temporariamente seu Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) de 21% desde março.
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