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A gasolina, pelas nuvens: quatro meses de subidas consecutivas e um novo máximo anual
Apesar do incremento, o preço mantém-se em Espanha por embaixo da média da eurozona
Os condutores têm motivos para cabrearse: o preço médio da gasolina tem tocado nesta semana a um novo máximo anual após encadear seu decimoquinta subida, com o que já acumula um encarecimiento a mais de 10% em 2024. Mais especificamente, o preço médio do litro de gasolina situa-se já nos 1,687 euros, seu nível mais alto em seis meses.
Por sua vez, o preço médio do litro de diésel tem descido, após que na passada semana cortasse uma racha de quatro semanas ao alça, depois de abaratarse esta um 1%, para cair até os 1,541 euros. Com tudo, é uma baixada mínima, e, se se amplia a foto, o resultado é negativo: no que vai de 2024 o diésel tem repuntado um 3,2%.
Mais barato que na eurozona
Com tudo, o preço da gasolina sem chumbo de 95 se mantém em Espanha por embaixo da média da União Européia, situada em 1,806 euros o litro, e da eurozona, com um preço médio de 1,862 euros.
No caso do diésel, o preço em Espanha também é inferior ao da média da UE, que é de 1,661 euros, e da zona euro, onde marca um preço de 1,688 euros.
Como afectam as subidas
O preço da gasolina afecta aos consumidores de diversas maneiras, impactando tanto em sua economia pessoal como na actividade económica em general. O mais evidente é que os transportes se voltam mais caros, o que reduz o poder adquisitivo e limita as possibilidades de consumo das famílias.
Ademais, o sector da paquetería pode ver-se obrigado a subir suas tarifas, já que realizar seu trabalho volta-se menos rentável.
Subida depois das quedas
O preço médio de ambos combustíveis iniciou 2024 registando suas primeiras subidas em três meses, após acumular um descenso depois de outro desde finais de setembro que lhe levou a despedir 2023 em níveis mínimos do exercício, com um abaratamiento de quase o 15% no caso da gasolina, e a mais de 13% para o diésel.
Agora, encher um depósito médio de 55 litros de gasolina tem um custo de uns 92,78 euros, 3,5 euros mais que nas mesmas datas do ano passado, quando ascendia a uns 89,27 euros e já não existia o desconto de 20 céntimos por litro.
O diésel, mais quatro euros caro
Para os veículos de diésel, encher um depósito médio (55 litros) supõe um desembolso de 84,75 euros, uns quatro euros mais caro que na mesma semana de 2023.
Ademais, os preços médios do litro de gasolina e do diésel mantêm-se acima das cifras nas que se movia dantes do estallido da invasão russa de Ucrânia. No entanto, ambos combustíveis continuam longe dos máximos que registaram o verão de 2022, em julho, quando a gasolina atingiu os 2,141 euros e o gasóleo os 2,1 euros.
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