A moradia situa-se entre os três principais problemas que mais afectam de maneira pessoal aos cidadãos, segundo o Centro de Investigações Sociológicas (CIS). Mais especificamente, um 83,6% dos espanhóis acha que não todos têm as mesmas oportunidades para aceder a uma moradia.
Dantes esta situação, a ministra de Moradia e Agenda Urbana, Isabel Rodríguez, tem assegurado que "não terá nem um euro nem um solo do Estado para moradia na que não se garanta a perpetuidad pública", blindando assim, a seu julgamento, o parque público.
O plano do Governo para blindar a moradia pública
Numa entrevista desta segunda-feira nA Vanguardia recolhida por Europa Press, a ministra tem sustentado que, deste modo, "não dar-se-á a circunstância em que um solo do Estado possa ser utilizado ou cedido a outras administrações públicas que não tenham aceitado que há que o manter de maneira permanente".
Assim tem respondido Rodríguez ao ser perguntada pelo plano do Governo para blindar a moradia pública quando a concorrência é autonómica, onde também tem defendido que se Espanha contasse com o parque público promovido pelo Executivo e que depois têm desamortizado, "não estaríamos a falar de um problema como o que temos".
O aplicativo da Lei de Moradia
Também se mostrou convencida de que as comunidades governadas pelo PP acabarão aplicando a Lei de Moradia: "Acho que inclusive ela (por Isabel Díaz Ayuso, presidenta da Comunidade de Madri) terminará rectificando, porque há uma necessidade social, uma emergência social. Estou convencida de que vamos ir reconvertendo a todos aqueles que ainda não têm dado o passo".
Sobre a postura dos socialistas com respeito a limitar os alugueres, tem apontado que o compromisso do presidente do Governo, Pedro Sánchez, é "que não vão faltar recursos nem financiamento" para a moradia que, textualmente, é uma prioridade clara.