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O IPC baixa este agosto graças ao abaratamiento da gasolina e os alimentos
O Índice de Preços de Consumo estanca-se e recorta seis décimas sua taxa interanual, sua cifra mais baixa desde junho de 2023
O presidente do Governo, Pedro Sánchez, tem celebrado os dados adiantados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre a evolução do Índice de Preços ao Consumo (IPC) no mês de agosto, enquanto a União Geral de Trabalhadores (UGT) considera que o ritmo de crescimento dos preços pode se moderar ainda mais do que o fez dados "as elevadas margens sobre benefícios que registam as empresas".
Sim, o IPC estancou-se em agosto em relação ao mês anterior e tem recortado seis décimas sua taxa interanual, até o 2,2%, sua cifra mais baixa desde junho de 2023, quando se situou no 1,9%, segundo os dados avançados nesta quinta-feira pelo INE.
A que se deve a moderación do IPC?
O organismo tem explicado que a moderación do IPC até o 2,2% se deve ao abaratamiento dos combustíveis, que subiram em agosto de 2023 e, em menor medida, ao menor custo dos alimentos, que agora têm baixado seus preços mais do que o fizeram faz um ano.
Com o descenso do IPC interanual no oitavo mês do ano, a inflação encadeia três meses consecutivos de descensos após as subidas experimentadas em março, abril e maio, que levaram ao IPC a escalar até o 3,6%.
A inflação
O INE incorpora no avanço de dados do IPC uma estimativa da inflação subjacente (sem alimentos não elaborados nem produtos energéticos), que em agosto se moderou uma décima, até o 2,7%, seu valor mais baixo desde janeiro de 2022 e cinco décimas acima da taxa geral.
Em termos mensais (agosto sobre julho), o IPC não experimentou variação com respeito ao mês anterior, em contraste com o retrocesso de 0,5% registado em julho e a subida mensal de 0,5% de agosto de 2023.
A recuperação do poder adquisitivo dos lares
"Estes bons dados refletem que são eficazes as medidas de política económica do Governo, porque permitem compatibilizar uma das maiores taxas de crescimento da zona euro com esta progressiva moderación dos preços e a recuperação do poder adquisitivo dos lares", tem destacado o ministro de Economia, Comércio e Empresa, Carlos Corpo.
No entanto, segundo os últimos dados publicados pelo Observatório de Margens, estes se situam no 13,1% durante o primeiro semestre do ano, isto é, seis décimas mais que em 2023 e até 2,3 pontos mais que em 2019
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