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Este é o saldo máximo que deves ter em tua conta bancária para evitar perigos segundo a OCU
A OCU alerta sobre a quantidade e limite de dinheiro que deveríamos ter em nossas contas bancárias para evitar problemas de fraudes e dinheiro em longo prazo
Inmersos em plena era digital, o verdadeiro é que há poucas coisas que não façamos com o móvel, o computador ou que não ponham o xeque à tecnologia, um grande avanço se nos paramos a pensar no muito que nos ajudou a presença da digitalização no desenvolvimento de multidão de aspectos em nossa vida. E como toda a evolução da vida moderna, há um elemento cohesionador que tem impulsionado à sociedade desde os alicerces: o dinheiro.
E é que o modo no que pagamos as coisas não só é importante, é que ademais se está a transformar por completo, não há mais que ver como o uso do dinheiro em numerário está a diminuir, ainda que por sorte ainda é habitual em muitas transacções quotidianas.
No entanto, a mudança para os pagamentos digitais é evidente, com os cartões de crédito ou débito e a consultante gestão bancária desde dispositivos móveis como as ferramentas mais utilizadas, tal e como te adiantávamos, a presença de perigos também tem aflorado consideravelmente.
É seguro manter todo teu dinheiro no banco?
Ainda que depositar dinheiro no banco costuma perceber-se como uma medida segura, afastada das dinâmicas arcaicas do guardar em casa, um mito que popularizó a ideia de que as pessoas maiores possivelmente o guardavam até embaixo do colchão. O facto de ter no banco a verdade é que não sempre é garantia de protecção absoluta de problemáticas como fraudes, quebras, ou má estratégia e gestão da economia doméstica.
Neste contexto, resulta relevante falar do Fundo de Garantia de Depósitos (FGD), o organismo que protege os depósitos bancários até um limite estabelecido, contribuindo à confiança no sistema financeiro. Este fundo assegura o dinheiro depositado em contas correntes, mas não inclui investimentos como fundos, acções ou outros valores financeiros, por não falar de que cobre só até 100.000 euros à cada utente. Se o banco avaria, qualquer quantidade superior a este limite não estará protegida. Por isso, a OCU aconselha distribuir as poupanças entre várias entidades financeiras se se dispõe desta quantidade.
Quanto dinheiro deverias manter em tua conta bancária?
Segundo a Organização de Consumidores e Utentes (OCU), experiente em facilitar a vida do consumidor médio, estas datas de pagas extras e despesas imprevistas contribuem a que as pessoas mantenham suas contas bancárias abultadas a fim de enfrentar todas as despesas que se vão sucedendo no mês de dezembro.
A OCU tem querido enfatizar a quantidade idônea a ter na conta corrente comum nestes meses: recomenda-se manter na conta corrente uma quantidade equivalente a três meses de salário. Por exemplo, se teu rendimento mensal é de 1.500 euros, deverias limitar o saldo em tua conta a 4.500 euros. A razão principal é que as contas correntes não geram interesses, o que as converte num lugar pouco adequado para conservar as poupanças.
Conselhos da OCU para optimizar as poupanças
Para maximizar os benefícios de tuas poupanças, a OCU sugere:
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Poupanças em curto prazo: Se não precisas utilizar esse dinheiro nos próximos 12 meses, poderias o investir em depósitos a prazo fixo. Ainda que oferecem rentabilidades limitadas, são uma opção segura.
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Poupanças em longo prazo: Para fundos que não se prevê utilizar em 5 ou 10 anos, podes explorar alternativas com maior rentabilidade, mas com um maior nível de risco.
Como poupam os espanhóis?
Em Espanha, as contas correntes são o método de poupança mais popular, utilizado pelo 72% dos maiores de 65 anos e o 77% dos universitários. Outros produtos financeiros como os planos de pensões e os fundos de investimento também estão presentes, ainda que em menor medida, sendo mais comuns entre lares com rendimentos altos ou pessoas com formação universitária.
Um 70% da população espanhola poupa de maneira mensal, mas só um 15% se declarou satisfeita com o custo que consegue atesorar, segundo a última edição do estudo 'situação da poupança e o investimento em Espanha' elaborado pelo Observatório Caser.
Segundo este relatório, em Espanha temos uma cultura da poupança baseada em ter o chamado 'colchão' algo que em nenhum momento fala de rentabilizar o dinheiro poupado, de facto, um dos dados mais reveladores é que tanto as contas como depósitos seguem sendo as ferramentas favoritas para o 44%. Algo que muitos experientes economistas têm qualificado de sem sentido, já que isto tanto faz a ter o dinheiro abandonado sem rentabilizarlo em longo prazo.
Gestão inteligente do dinheiro
Para gerir pagamentos quotidianos, as contas correntes são essenciais, mas manter saldos elevados nelas não é recomendável. Sugere-se manter unicamente uma reserva de liquidez suficiente para enfrentar imprevistos como avarias ou multas, evitando assim riscos como ficar em números vermelhos por cargos inesperados.
A poupança requer um planejamento estratégico. Manter uma parte em contas correntes para emergências e diversificar o resto em depósitos ou investimentos pode ajudar-te a proteger teu património e gerar rentabilidade em longo prazo. Ademais, é crucial respeitar o limite de cobertura do FGD para garantir a segurança de tuas poupanças.