Este é o saldo máximo que deves ter em tua conta bancária para evitar perigos segundo a OCU

A OCU alerta sobre a quantidade e limite de dinheiro que deveríamos ter em nossas contas bancárias para evitar problemas de fraudes e dinheiro em longo prazo

Una persona con deudas consulta la web del Banco de España   FREEPIK master1305

Inmersos em plena era digital, o verdadeiro é que há poucas coisas que não façamos com o móvel, o computador ou que não ponham o xeque à tecnologia, um grande avanço se nos paramos a pensar no muito que nos ajudou a presença da digitalização no desenvolvimento de multidão de aspectos em nossa vida. E como toda a evolução da vida moderna, há um elemento cohesionador que tem impulsionado à sociedade desde os alicerces: o dinheiro.

E é que o modo no que pagamos as coisas não só é importante, é que ademais se está a transformar por completo, não há mais que ver como o uso do dinheiro em numerário está a diminuir, ainda que por sorte ainda é habitual em muitas transacções quotidianas.

No entanto, a mudança para os pagamentos digitais é evidente, com os cartões de crédito ou débito e a consultante gestão bancária desde dispositivos móveis como as ferramentas mais utilizadas, tal e como te adiantávamos, a presença de perigos também tem aflorado consideravelmente.

Una persona sostiene dinero en efectivo / FREEPIK - senivpetro
Uma pessoa sustenta dinheiro em numerário / FREEPIK - senivpetro

É seguro manter todo teu dinheiro no banco?

Ainda que depositar dinheiro no banco costuma perceber-se como uma medida segura, afastada das dinâmicas arcaicas do guardar em casa, um mito que popularizó a ideia de que as pessoas maiores possivelmente o guardavam até embaixo do colchão. O facto de ter no banco a verdade é que não sempre é garantia de protecção absoluta de problemáticas como fraudes, quebras, ou má estratégia e gestão da economia doméstica.

Neste contexto, resulta relevante falar do Fundo de Garantia de Depósitos (FGD), o organismo que protege os depósitos bancários até um limite estabelecido, contribuindo à confiança no sistema financeiro. Este fundo assegura o dinheiro depositado em contas correntes, mas não inclui investimentos como fundos, acções ou outros valores financeiros, por não falar de que cobre só até 100.000 euros à cada utente. Se o banco avaria, qualquer quantidade superior a este limite não estará protegida. Por isso, a OCU aconselha distribuir as poupanças entre várias entidades financeiras se se dispõe desta quantidade.

Quanto dinheiro deverias manter em tua conta bancária?

Segundo a Organização de Consumidores e Utentes (OCU), experiente em facilitar a vida do consumidor médio, estas datas de pagas extras e despesas imprevistas contribuem a que as pessoas mantenham suas contas bancárias abultadas a fim de enfrentar todas as despesas que se vão sucedendo no mês de dezembro.

Una persona revisa su cuenta bancaria en un cajero / FREEPIK
Uma pessoa revisa sua conta bancária num caixa / FREEPIK

A OCU tem querido enfatizar a quantidade idônea a ter na conta corrente comum nestes meses: recomenda-se manter na conta corrente uma quantidade equivalente a três meses de salário. Por exemplo, se teu rendimento mensal é de 1.500 euros, deverias limitar o saldo em tua conta a 4.500 euros. A razão principal é que as contas correntes não geram interesses, o que as converte num lugar pouco adequado para conservar as poupanças.

Conselhos da OCU para optimizar as poupanças

Para maximizar os benefícios de tuas poupanças, a OCU sugere:

  • Poupanças em curto prazo: Se não precisas utilizar esse dinheiro nos próximos 12 meses, poderias o investir em depósitos a prazo fixo. Ainda que oferecem rentabilidades limitadas, são uma opção segura.

Un consumidor revisando sus ahorros/ UNSPLASH
Um consumidor revisando suas poupanças/ UNSPLASH
  • Poupanças em longo prazo: Para fundos que não se prevê utilizar em 5 ou 10 anos, podes explorar alternativas com maior rentabilidade, mas com um maior nível de risco.

Como poupam os espanhóis?

Em Espanha, as contas correntes são o método de poupança mais popular, utilizado pelo 72% dos maiores de 65 anos e o 77% dos universitários. Outros produtos financeiros como os planos de pensões e os fundos de investimento também estão presentes, ainda que em menor medida, sendo mais comuns entre lares com rendimentos altos ou pessoas com formação universitária.

Una persona consulta la app de su banco / PEXELS
Uma pessoa consulta a app de seu banco / PEXELS


Um 70% da população espanhola poupa de maneira mensal, mas só um 15% se declarou satisfeita com o custo que consegue atesorar, segundo a última edição do estudo 'situação da poupança e o investimento em Espanha' elaborado pelo Observatório Caser.

Segundo este relatório, em Espanha temos uma cultura da poupança baseada em ter o chamado 'colchão' algo que em nenhum momento fala de rentabilizar o dinheiro poupado, de facto, um dos dados mais reveladores é que tanto as contas como depósitos seguem sendo as ferramentas favoritas para o 44%. Algo que muitos experientes economistas têm qualificado de sem sentido, já que isto tanto faz a ter o dinheiro abandonado sem rentabilizarlo em longo prazo.

Gestão inteligente do dinheiro

Para gerir pagamentos quotidianos, as contas correntes são essenciais, mas manter saldos elevados nelas não é recomendável. Sugere-se manter unicamente uma reserva de liquidez suficiente para enfrentar imprevistos como avarias ou multas, evitando assim riscos como ficar em números vermelhos por cargos inesperados.

Una persona calcula su presupuesto para después saber cuanto puede ahorrar / FREEPIK
Uma pessoa calcula seu orçamento para depois saber quanto pode poupar / FREEPIK

A poupança requer um planejamento estratégico. Manter uma parte em contas correntes para emergências e diversificar o resto em depósitos ou investimentos pode ajudar-te a proteger teu património e gerar rentabilidade em longo prazo. Ademais, é crucial respeitar o limite de cobertura do FGD para garantir a segurança de tuas poupanças.

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