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Esta será a nova idade de aposentação em Espanha a partir de 1 de janeiro de 2025

Os espanhóis deverão trabalhar um pouco mais para obter o 100% da pensão

Alejandro Tercero García

Una persona pasada la edad de jubilación PEXELS

Os espanhóis que queiram se aposentar a partir de 1 de janeiro de 2025 com o 100% da pensão deverão de ter ao menos 66 anos e oito meses cumpridos, em virtude da reforma de pensões de 2013, na que se elevava progressivamente a idade de aposentação desde os 65 aos 67 anos num horizonte de 15 anos.

Assim é, 66 anos e oito meses será a idade fixada para quem acreditem menos de 38 anos e três meses de cotação (em 2024 se exigem 66 anos e seis meses cumpridos para poder se aposentar com menos de 38 anos anos cotados).

A cotação mínima não muda

Se superam-se os 38 anos e três meses cotados, os trabalhadores que queiram se aposentar desde o 1 de janeiro de 2025 com o 100% da pensão terão que ter 65 anos cumpridos.

O que não mudou com a reforma de 2013 é o requisito de cotação mínima para poder aceder à pensão contributiva de aposentação, que se mantém em ao menos 15 anos, dois dos quais devem estar compreendidos nos 15 anos anteriores à aposentação.

Aposentação parcial

No caso de que os trabalhadores queiram aceder à aposentação parcial sem que a empresa faça um contrato de relevo, a idade mínima de acesso será a idade ordinária de aposentação que na cada caso resulte de aplicativo.

Um idoso caminha pela rua / PEXELS

Se a empresa faz um contrato de relevo para cobrir o tempo de trabalho que deixa de trabalhar a pessoa que se aposenta parcialmente, a idade mínima de acesso para a aposentação parcial será desde o 1 de janeiro de 2025 de 62 anos e oito meses se se têm cotados mais de 36 anos e três meses, ou de 63 anos e quatro meses no caso de que se tenham 33 anos cotados.

Aposentação antecipada

A Segurança Social permite aposentar-se antecipadamente aos trabalhadores de forma voluntária até um máximo de 24 meses dantes da idade legal ordinária. Deste modo, em 2025, a idade mínima de acesso à aposentação antecipada voluntária será de 64 anos e oito meses, sendo obrigatório ter cotado ao menos 35 anos para poder aceder a esta modalidade. Se a carreira trabalhista é mais longa, permite-se adiantar o retiro com 63 anos cumpridos.

Ademais, para poder aceder a esta modalidade de aposentação, o custo da pensão a cobrar pelo trabalhador tem que ser superior à quantia da pensão mínima que corresponder-lhe-ia por sua situação familiar ao cumprir os 65 anos. Caso contrário, não pode antecipar seu retiro.

Aposentação forçada

Se a aposentação antecipada é involuntaria, isto é, forçada, é possível aposentar-se até um máximo de 48 meses dantes da idade de aposentação ordinária. Assim, para 2025, se têm que ter elogios 62 anos e oito meses e ter cotado ao menos 33 anos. No suposto de carreiras trabalhistas mais longas, a idade mínima é de 61 anos.

Dezenas de pessoas durante a manifestação pelas pensões públicas, a 26 de outubro de 2024, em Madri / JUAN BARBOSA - EP

Quando um trabalhador se aposenta de maneira antecipada, a Segurança Social aplica uma série de coeficientes redutores sobre a quantia da pensão, que dependem do número de meses de progresso da idade de retiro e do período de cotação acumulado. Em termos gerais, esses coeficientes redutores vão desde o 21% ao 3,26% dependendo de se o retiro antecipa-se 24 meses (o máximo possível) ou um mês.

Coeficientes redutores e bonificaciones

Se a aposentação antecipada é forçada também se aplicam coeficientes redutores sobre a quantia da pensão em função do tempo de abono e dos anos cotados. Estes coeficientes oscilam desde o 30% com quatro anos de abono até o 0,50% com um mês de abono, mas a percentagem a aplicar dependerá também da carreira de cotação: a mais anos cotados, a percentagem de desconto sobre a pensão diminui, enquanto com menos anos cotados incrementa-se.

Por contra, se atrasa-se voluntariamente o acesso à pensão de aposentação após a idade ordinária (o que se denomina aposentação demorada), o pensionista recebe uma bonificación, que pode consistir numa percentagem adicional de pensão de 4%, uma quantidade a tanto alçado ou uma combinação de ambos se se demora a aposentação dois anos ou mais.

As mudanças que estão por vir

A última reforma de pensões lembrada por Governo e agentes sociais no final do passado mês de julho, que ainda deve se desenvolver legalmente para sua entrada em vigor, introduziu algumas mudanças na regulação da aposentação demorada, além de outras medidas que irão vendo a luz, seguramente ao longo de 2025.

A mudança na aposentação demorada passa pela possibilidade de receber um incentivo adicional pela cada seis meses de demora a partir do segundo ano e não a cada doze meses.

Ocupações especialmente perigosas

Outro dos aspectos desta última reforma é o procedimento para estabelecer coeficientes redutores da idade de aposentação para ocupações especialmente penosas ou perigosas.

Esta nova regulação baseia-se, fundamentalmente, em determinar as circunstâncias objectivas que permitam estabelecer coeficientes redutores para rebajar a idade de aposentação, como possam ser a incidência, persistência e duração dos processos de baixa médica; bem como as declarações de incapacidades permanentes e os fallecimientos.

As condições do trabalhador relevista

Assim mesmo, o acordo inclui mudanças na regulação da aposentação parcial, ampliando-se de duas a três nos anos possíveis de abono, com limites na redução da jornada. Também se melhoram as condições do trabalhador relevista, já que sua contratação terá que ser indefinida e a tempo completo num posto não amortizable.

Não obstante, um dos aspectos mais destacables desta última reforma de pensões é o novo marco que se desenhou para a compatibilidade entre trabalho e pensão. Em virtude do acordo que assinou o Governo com os agentes sociais, as percentagens da pensão que poder-se-ão perceber enquanto se trabalha serão de 45% com um ano de demora da aposentação; de 55% com dois anos; de 65% com três anos; de 80% com quatro anos e de 100% com cinco anos de demora.