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Como ajudar aos filhos a comprar uma moradia
Sem apoio familiar, os jovens têm-no muito difícil para conseguir uma hipoteca, mas estas contribuições devem seguir uns cauces muito precisos para evitar problemas fiscais
Sabei-lo, é um horror. O preço do aluguer de moradias na maior parte das cidades de Espanha está em máximos históricos.
E o pior, pelas medidas do Governo, completamente inadequadas e também pela escassa oferta, vamos observar uma subida continuada durante o ano que vem.
Então, se fazeis contas, veis que a vossos filhos lhes custa mais pagar o aluguer da moradia que pagar uma quota hipotecaria por esse mesmo andar.
Mas vossos filhos têm um problema: não têm a poupança prévia para comprar essa moradia porque há um 30% do custo da moradia, um 20% do preço, que o banco não lhes financia.
Soluções: a primeira, dar-lhes um empréstimo. Olho, esse empréstimo pode ser a 30, 40, 50 anos, aos que queirais, mas nesse empréstimo não tendes que dizer que cobrais nenhuma taxa de juro. Então, realmente, não vo-lo tem que devolver nunca. Olho, esse empréstimo tem que ser inscrito na Agência Tributária.
Segunda, dividir a moradia em duas partes, o 30% é o dinheiro que põe o pai ou a mãe. Então, este compra o 30%. O resto compra-o o filho. O filho não põe nem um euro e o único que faz é pagar a quota hipotecaria.
Terceiro, o filho fica com o usufructo da moradia, e o pai com a nuda propriedade. Nesse caso, o filho vai gastar bastante menos inclusive que esse 70%.
Portanto, há múltiplas formas de poder-lhes ajudar para que em lugar de atirar o dinheiro pagando um aluguer, possam comprar uma moradia. Parece-me que, com estas indicações, podeis vos deixar de preocupar por onde viverá vosso filho nos próximos tempos e vos assegurar de que deixa de atirar o dinheiro com o aluguer.
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