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Bankinter traz más notícias: muda suas previsões e diz que os andares subirão um 3% neste ano

O recorte de tipos, segundo os experientes, reactivará a concessão de hipotecas e a compra de moradia, mas o custo do metro quadrado incrementar-se-á

se vende a
se vende a

Bankinter tem lançado um relatório que tem suposto um jarro de água fria para os espanhóis que se propõem comprar um andar ao longo deste ano: o banco tem revisado ao alça sua estimativa dos preços da moradia para o ano 2024, com um incremento dos mesmos de 3%. Este dado choca com sua projecção anterior, quando a entidade estimou uma queda dos preços de 2% para este ano.

Tal e como recolhe Idealista News, o banco acha que os preços da moradia subirão ao longo deste ano "ao menos em linha com a inflação estimada em Espanha", ainda que não descarta uma tendência à desaceleración. Há que recordar que, em 2023, os preços subiram um notável 4,2%.

Os preços seguirão subindo em 2025

Ademais, o futuro não parece muito halagüeño: Bankinter estima que 2025 os preços seguirão subindo em torno do 2%. A subida generalizada explica-se, segundo a entidade, pela fortaleza do mercado trabalhista, a escassez de oferta de moradia, a forte subida do preço dos alugueres e o processo de rebajas de taxas de juro que tem empreendido o Banco Central Europeu (BCE).

Cartel de 'Se vende' en una vivienda / JESÚS HELLÍN - EUROPA PRESS
Cartaz de 'Vende-se' numa moradia / JESÚS HELLÍN - EUROPA PRESS

Neste sentido, o director de Estudos de Pisos.com , Ferran Font, tem avisado de que este recorte de tipos reactivará a concessão de hipotecas e compra de moradia e acelerará "ainda mais" o preço do metro quadrado da moradia.

Crescimento de 3,3% em maio

Estes dados, analisados junto aos publicados pela plataforma de tasación imobiliária Tinsa, não convidam ao optimismo: o preço da moradia incrementou-se um 3,3% em maio com respeito ao mês do ano anterior, com uma subida de 0,5% com respeito ao mês de abril, mas com especial incidência nas zonas insulares, onde o preço da moradia se disparou um 8% no quinto mês do ano em taxa interanual.

Assim, segundo Tinsa, os territórios insulares se acercam aos máximos da época da borbulha imobiliária ao se situar tão só um 0,1% por embaixo da referência de março de 2008, mintas que as 'Capitais e grandes cidades' são o segundo grupo que mais aproxima à referência do 'boom', mas ainda razoavelmente longe (-14,1%).

Un bloque de pisos en venta / EP
Um bloco de andares em venda / EP

Menos compra

Com respeito às transacções de moradia, Bankinter prevê uma queda de 5% em 2024, em frente à estimativa prévia de 7%. Com tudo, o banco puntualiza que a situação da que se partia era excepcional, já que em 2022 se atingiu o máximo de transacções dos últimos 15 anos.

Por outra parte, desde Bankinter não acham que o incremento dos preços da moradia esteja a gerar uma nova borbulha imobiliária e recordam que a melhor acessibilidade a moradia ou a subida dos salários convidam a pensar nessa direcção.

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