0 comentários
Adeus a gastar um pastizal: o truque para poupar em calefacção e não passar frio
Em Consumidor Global desvelamos-te o singelo método para deixar de passar frio em casa e a chave para solucioná-lo sem investir mais dinheiro
Manter uma temperatura estável em casa é chave para garantir um ambiente confortável e agradável, além de evitar surpresas na factura energética. No entanto, a temperatura ideal não é uma cifra única e universal, já que pode variar em função de diferentes aspectos, tais como o tipo de moradia, sua distribuição, a quantidade de pessoas no lar, climatización e isolamento disponível, bem como isolamento térmico e localização geográfica.
Ainda que estes factores podem fazer que a temperatura ideal varie, é fundamental eleger um valor constante e manter no tempo. Isto permite que o corpo se adapte e ajuda a criar uma sensação de comodidade mais duradoura. Ademais, adoptar este hábito contribui a optimizar o consumo energético, beneficiando tanto o bem-estar pessoal como a poupança económica.
Estabelecer uma temperatura constante
De acordo com especialistas, a temperatura óptima para o uso da calefacção durante o inverno encontra-se entre 21°C e 23°C durante o dia, e 15°C a 17°C pela noite. Superar os 23°C pode provocar um ambiente mais seco, gerando incomodidad e aumentando significativamente o consumo energético, especialmente se a moradia não dispõe de um isolamento adequado. Então, que podemos fazer se, apesar destes ajustes, seguimos sentindo frio?
Cómo manter o lar cálido em inverno: El papel crucial do termostato
A solução frequentemente arraiga no termostato e, mais especificamente, em sua localização dentro do lar. Isto se deve a que a temperatura detectada pelo sensor do dispositivo não sempre coincide com a que realmente experimentamos na estadia onde passamos a maior parte do tempo.
Por exemplo, se o termostato está localizado para perto de um radiador, registará uma temperatura mais alta que a do resto da habitação. Como resultado, a calefacção se apaga rapidamente porque o sistema crê ter atingido a temperatura desejada, enquanto outras zonas permanecem mais frias.
Para evitar este problema, o mais recomendável é instalar o termostato para perto de as áreas onde costumamos estar. Se o modelo permite-o, inclusive podemos ajustar diferentes temperaturas para a cada estadia do lar.
Sistemas elevados e como compensar seu efeito
Os sistemas situados em zonas altas, como os ares acondicionados com bomba de calor ou os sistemas de condutos, costumam apresentar diferenças térmicas de vários graus entre o que marca o comando e a temperatura real a nível do solo. Isto sucede porque o calor tende a acumular na parte superior das habitações, o que amplifica a divergência.
Nestes casos, uma solução prática é utilizar um termômetro externo, colocando-o para perto de a zona onde passemos mais tempo. Com este método, podemos ajustar o termostato do sistema de calefacção até que o termômetro externo indique a temperatura de confort, que deveria oscilar entre 21°C e 23°C durante o dia. Desta maneira, poderemos determinar a correlação entre a leitura do termostato e a temperatura real, e usar essa referência no futuro.
E se ainda assim seguimos tendo frio?
Se nenhum dos métodos anteriores funciona, é importante recordar que a temperatura ideal dentro de um lar varia segundo vários factores, como as preferências pessoais, a idade dos habitantes, o nível de actividade, a humidade relativa, e o tempo que passamos em casa.
Um dos principais factores que influi em nossa sensação térmica é o nível de humidade relativa. Quando este supera o 50%, costumamos perceber um ambiente mais cálido, enquanto valores mais baixos podem nos fazer sentir mais frio, nos impulsionando a aumentar a calefacção.
Em alguns casos, não ficará mais opção que subir um par de graus adicionais no termostato para garantir o confort, especialmente em lares com bebés, meninos pequenos, ou pessoas maiores ou doentes. Por exemplo, os pediatras recomendam manter uma temperatura de 22°C a 24°C durante o dia e 18°C a 20°C pela noite para os mais pequenos, uma guia que também pode se aplicar a pessoas com um metabolismo mais lento ou mobilidade reduzida.
Conselhos práticos para optimizar a calefacção e reduzir o consumo
Manter um lar acolhedor durante os meses frios não se limita a ajustar o termostato. É essencial fazê-lo de maneira estratégica, tendo em conta onde está localizado e as características específicas da cada moradia. Ademais, controlar a humidade do ambiente e adaptar às necessidades dos habitantes da casa será fundamental para equilibrar o confort e a eficiência energética. A seguir, oferecemos-te alguns truques adicionais que ajudar-te-ão a poupar em calefacção:
1. Purgar os radiadores regularmente
Para garantir que os radiadores funcionem de maneira eficiente, é necessário eliminar o ar acumulado em seu interior ao menos uma vez ao ano. Estas pequenas borbulhas podem dificultar a circulação do calor, fazendo que o sistema precise mais tempo para atingir a temperatura desejada, o que incrementa o consumo energético.
2. Evita cobrir os radiadores
Ainda que é comum utilizar os radiadores para secar roupa húmida ou como suporte pára prendas, o fazer cria uma barreira térmica que reduz a eficácia do calor e obriga ao sistema a trabalhar mais. Por isso, é importante os manter desocupados para que possam distribuir o calor de forma uniforme.
3. Ajusta a temperatura adequadamente
A faixa ideal para poupar energia no lar está entre 19°C e 21°C durante o dia. Pela noite, baixar a temperatura a 16°C pode gerar uma poupança de 13% na factura. É mais eficiente manter uma temperatura estável enquanto está-se em casa, em lugar de subí-la e baixá-la de forma constante ou deixá-la acendida quando não há ninguém.
4. Apaga os radiadores nas habitações desocupadas
Se há estadias que mal se usam, o melhor é apagar os radiadores dessas áreas para evitar uma despesa desnecessária de energia. Assegura-te de fechar as portas dessas habitações para que o calor não se disperse.
5. Melhora o isolamento de portas e janelas
O calor pode escapar-se facilmente através de pontos mau isolados. Utilizar burletes nas portas, tapetes ou esterillas para cobrir os ocos entre o solo e a porta é uma medida singela e efetiva. No caso das janelas, optar por dupla acristalamiento pode reduzir a perda de energia até num 50%.
6. Ventila a casa no momento adequado
Ainda que em inverno pode resultar incómodo abrir as janelas, ventilar é fundamental para renovar o ar. O melhor momento para fazê-lo é pela manhã, durante uns 10 minutos e com as persianas levantadas. Assim evitarás perdas significativas de calor acumulado durante o resto do dia.
7. Veste roupa abrigada em casa
Um conselho tão básico como efetivo: utilizar prendas cálidas no lar, como sudaderas, jerséis ou calcetines grossos, pode te ajudar a reduzir a dependência da calefacção. Acende-a unicamente quando seja imprescindível e aproveita ao máximo a roupa de abrigo para manter o confort térmico.
Com estas recomendações, não só conseguirás um lar mais cálido durante o inverno, sina que também reduzirás significativamente o consumo energético e, com isso, o impacto em teu bolso.