Na Comunidade de Madri um total de 680.186 pessoas aguardavam seu turno para ver ao médico especialista no mês de fevereiro pelo sistema público de saúde, quase 20.000 pacientes mais que em janeiro, quando a cifra era de 660.167 . No entanto, cabe destacar que no último mês o tempo médio de espera baixou quase 6 dias, de 68,92 a 62,21.
As consultas externas são a área sanitária com a lista de espera mais abultada na CAM, acima de provas diagnósticas e operações. Mas, quanto tempo há que esperar na região para ter uma consulta com o especialista de otorrinolaringología?
Quanto tempo há que esperar?
Segundo os últimos valores oficiais contribuídos pela Consejería de Saúde, a espera situou-se em torno dos 48,74 dias no mês de fevereiro, enquanto a nível estatal a média foi de 68 dias, tal como regista o último relatório SISLE elaborado pelo Ministério de Previdência.
Não obstante, o tempo de espera varia muito em função do centro ao que se vá. A média mais curta registou-o o Hospital Universitário Rei Juan Carlos, com 13,78 dias de demora. Seguiram-lhe, para consultas externas desta especialidad, outros centros como o de Villalba, com 15,6 dias; o Infanta Elena, com 16,52 dias; a Fundação Jiménez Díaz, com 15,91 dias; o Cruz Vermelha San José e Santa Adela, com 17,16 dias; e o Infanta Leonor, com 18,37 dias, todos eles por embaixo dos 20 dias.
Demoras superiores
Em hospitais de alta complexidade, grupo ao que pertence a Fundação Jiménez Díaz, as demoras foram superiores. Por conseguinte, o segundo melhor tempo desta categoria assinou-o o 12 de Outubro, com 29,88 dias, seguido pelo Gregorio Marañón (31,57), o Ramón e Cajal (37,92), o Clínico San Carlos (38,51), A Princesa (40), o Porto de Ferro Majadahonda (43,27) e, em última posição dentro do Grupo 3, La Paz (73,19).
Os tempos para ter consulta com o otorrino na CAM não superaram os dois meses no resto de hospitais públicos, excepto no caso do Hospital Infantil Universitário Menino Jesús. Neste centro pediátrico, a espera para ir a este médico especialista no diagnóstico e tratamento das doenças que afectam ao ouvido, nariz e garganta, excedeu os 4 meses, com 126,13 dias de média.
Especialidad quirúrgica de otorrinolaringología
Pelo que respecta à especialidad quirúrgica de otorrinolaringología, o tempo médio de espera em fevereiro foi de 41,71 dias a tenor dos diferentes dados dos hospitais recolhidos pela Consejería de Previdência. A média estatal do último SISLE situou-se em 113 dias, sendo uma das mais abultadas nas listas de espera.
Na CAM, o hospital que menos tempo de espera acumulou em fevereiro para esta especialidad quirúrgica foi o Infanta Elena, com 10,68 dias. A seguir situaram-se o de Henares e o de Villalba, com 13 dias em media. Por embaixo do mês de espera encontravam-se o Rei Juan Carlos, com 20,12 dias; o do Tajo, com 21,36; a Fundação Jiménez Díaz, com 25,88; e o Menino Jesús, com 29,81 dias. Na outra cara da moeda, demora-las para a especialidad quirúrgica de otorrinolaringología registaram-nas, por uma parte, o Ramón e Cajal, com 80 dias e, pela outra, o Príncipe de Astúrias, que com 93,69 dias foi o hospital madrileno com maior tempo de espera neste ramo médico.