Madri decide se permitir a circulação de alguns carros sem etiqueta ambiental em 2025

O prefeito, José Luis Martínez-Almeida, propõe excepções no regulamento que entrará em vigor dentro de 20 dias

Un coche en Madrid con una etiqueta ambiental   Víctor Ocaña   EFE
Un coche en Madrid con una etiqueta ambiental Víctor Ocaña EFE

O prefeito de Madri, José Luis Martínez-Almeida, tem anunciado que a Prefeitura está a avaliar excepções à norma que proibirá a circulação de veículos sem etiqueta ambiental em todo o município a partir de 1 de janeiro de 2025. Esta medida afectará a residentes e não residentes, e os veículos que não cumpram com os requisitos não poderão sair da garagem sem risco de multa.

Martínez-Almeida tem explicado que o delegado de Urbanismo, Meio ambiente e Mobilidade, Borja Carabante, apresentará nesta quinta-feira um relatório na Junta de Governo. Este estudo analisará a qualidade do ar e o impacto económico das restrições, com o objectivo de valorizar se é possível permitir que certos veículos sem etiqueta seguam circulando.

Qualidade do ar e desenvolvimento económico

O prefeito tem destacado que novembro foi o mês com os melhores dados de qualidade do ar na cidade e que a contaminação segue diminuindo. No entanto, também tem fazer# questão de que as políticas ambientais devem ser compatíveis com o desenvolvimento económico. "Sempre tenho defendido que é possível combinar bons dados de qualidade do ar com medidas que não prejudiquem a economia", tem afirmado Almeida.

Un cartel anuncia la Zona de Bajas Emisiones en Madrid / EDUARDO PARRA - EUROPA PRESS
Um cartaz anuncia a Zona de Baixas Emissões em Madri / EDUARDO PARRA - EUROPA PRESS

O relatório avaliará os efeitos de proibir estes veículos, especialmente nos residentes, e poderia propor ajustes ao regulamento para minimizar os impactos negativos.

Um equilíbrio necessário

O regulamento atual prevê que a partir de janeiro de 2025 os veículos sem etiqueta ambiental, incluídos os de residentes, não possam circular pelo município. No entanto, a Prefeitura quer estudar se alguns destes veículos poderiam seguir se usando sem comprometer a qualidade do ar nem os avanços conseguidos.

"Se temos os melhores dados de qualidade do ar, também devemos analisar as consequências de aplicar estas medidas de maneira estrita", concluiu Almeida. A Prefeitura tomará uma decisão baseada nos resultados do relatório, procurando equilibrar a sustentabilidade com a economia da cidade.

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