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O Hospital de Villalba e o Infanta Elena lideram os tempos das listas de espera de março
Os hospitais de Villalba Collado e Valdemoro têm voltado a destacar por sua baixa demora em intervenções quirúrgicas e consultas externas
Os dados autonómicos de março da Comunidade de Madri registaram uma subida de 0,7% com respeito a fevereiro, com um total de 77.660 pacientes em espera estrutural para passar por quirófano, atingindo de novo cifras similares às de setembro de 2023. O tempo de espera para cirurgias não urgentes na CAM subiu no último mês quase 5 dias e se situou em 50,29 dias. Pese ao incremento, a região madrilena segue posicionando-se como a comunidade autónoma com menor demora na lista de espera quirúrgica já que, segundo o último relatório do SISLE, a nível estatal foi 128 dias, mais do duplo que a média da CAM.
O Hospital Universitário Geral de Villalba, de complexidade intermediária, liderou o ranking da previdência pública de Madri em matéria de intervenções com 15,09 dias de média. Seguiu-lhe a seis dias de distância o centro de baixa complexidade Infanta Elena (21,64 dias). Um paciente madrileno que tivesse que submeter a uma operação de prótesis de joelho —a intervenção não urgente com mais demora estatal com 147 dias— teria que aguardar 14,78 dias no Hospital de Villalba e 17,67 dias no Infanta Elena, segundo os valores de março.
O Hospital de grande complexidade Fundação Jiménez Díaz, com 25,10 dias; o hospital de apoio Santa Cristina, com 26,69 dias; e o centro de complexidade intermediária Rei Juan Carlos, com 27,58 dias, conformaram (juntamente com o de Villalba e o Infanta Elena) o top 5 de hospitais com menor demora para intervenções quirúrgicas.
ZEn o outro extremo, os três hospitais madrilenos com maior tempo de espera para operações foram o centro de complexidade intermediária Infanta Sofía, com 68 dias; o hospital pediátrico Menino Jesús (69,48 dias); e o Príncipe de Astúrias, também em media complexidade ou Grupo 2, com 74,11 dias.
Consultas externas em 20 dias
No caso das consultas externas, março registou uma subida de 3,47% com respeito a fevereiro no número de pacientes em espera estrutural situando-se em 703.805 pessoas.
Igual que com as LEQ, o tempo de demora também se incrementou passando de 62,21 dias aos 64,17 dias. De novo, a CAM vuelvió a situar-se por embaixo da média estatal para citas com o especialista, já que demora-a a nível nacional foi de 101 dias de espera, segundo o SISLE.
No âmbito de consultas externas, o Infanta Elena marcou o tempo mais baixo da CAM em março, com 20,95 dias em media. A pouca distância, situou-se o de Villalba, com 22,63 dias. Outros dois hospitais apresentaram demoras por embaixo do mês para consultas externas: trata-se da Fundação Jiménez Díaz, com 23,35 dias, e o Rei Juan Carlos, com 23,87 dias. Desta maneira, ter cita com o neurólogo, a especialidad médica pela que mais há que esperar no Estado com 130 dias, teve uma demora de 20,66 dias no Infanta Elena. No caso do de Villalba, os dados de março apontam a que o tempo de espera para neurología foi de 24,66 dias; 23,62 na Fundação Jiménez Díaz; e 25 dias no Rei Juan Carlos.
No lado oposto da classificação madrilena para consultas externas acima dos três meses situaram-se La Paz (com 91,69 dias), o Ramón e Cajal (com 93 dias) e Príncipe de Astúrias (com 100,27 dias). Seguindo com o exemplo anterior, obter cita com a especialidad de neurología nestes três hospitais madrilenos atingiu valores de 54,4 dias no Ramón e Cajal; 88,28 dias no Ramón e Cajal; e, finalmente, 106,9 dias em La Paz.
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