A mamografía é uma das provas mais importantes para a detecção temporã do cancro de mama. Neste sentido, a Comunidade de Madri tem implementado o programa DEPRECAM, dirigido a mulheres dentre 50 e 69 anos, com o objectivo de prevenir o desenvolvimento desta doença mediante o diagnóstico temporão. Este programa inclui a realização de uma mamografía de cribado a cada dois anos, o que permite identificar o cancro em etapas muito iniciais e assim aumentar as probabilidades de cura. Mas, quanto tempo tem que esperar uma madrilena para se fazer uma mamografía pelo sistema público de saúde?
Os últimos dados de maio facilitados pela Consejería de Previdência da Comunidade de Madri indicam que se realizar uma mamografía nos hospitais públicos da região tem uma média em torno do mês de espera.
Seis centros da rede pública registaram uma demora média inferior a 10 dias para as mamografías. O melhor tempo obteve-o o Hospital Universitário Geral de Villalba, centro em media complexidade e pertencente à gestão mista, com 1,4 dias de média, o mais baixo de toda a CAM. Seguiram-lhe o Central da Cruz Vermelha San José e Santa Adela, com 2 dias e, muito de perto, o Infanta Elena, com 2,75 dias. O Rei Juan Carlos, com uma demora de 7,41 dias, a Fundação Alcorcón, com 8,22 dias, e o Hospital de Getafe, com 9,61, se posicionaram como os centros cujas pacientes menos têm que esperar para que se lhes pratique uma mamografía.
No mês de maio outros nove hospitais madrilenos brindavam esperas por embaixo dos 30 dias. O Santa Cristina, com 10,94 dias; o de Torrejón , com 12,99 dias; o Porta de Ferro de Majadahonda, com 18,44 dias, e bem perto, o Infanta Sofía, com uma média de 18,77 dias. O Clínico San Carlos e a Fundação Jiménez Díaz, com 19,19 e 19,58 dias, respectivamente, o Severo Ochoa, com 20,32 dias, o 12 de Outubro, com 26,74 dias, e o Ramón e Cajal, com 29,76 dias em media, completaram a listagem. Desta maneira, um total de 15 hospitais madrilenos, algo mais da metade dos que compreende a rede pública da região, registaram esperas inferiores aos 30 dias para a realização de mamografías.
Aguardar menos de dois meses
Por outra parte, em maio dez centros madrilenos tiveram esperas médias entre os 30 e os 60 dias para este tipo de prova diagnóstica. Trata-se do Hospital de Móstoles (31 dias), o de Henares (35,41), La Paz (36,72), A Princesa (36,92) e o Gregorio Marañón (37,68). O Infanta Leonor (40,67), o hospital do Tajo (43,62), o Infanta Cristina (44,92), o Príncipe de Astúrias (46,55 dias) e o do Escorial (47,37) também brindaram citas para mamografías em matéria de um mês e meio de espera.
Os casos mais excepcionais registaram-se no Hospital Universitário do Sudeste e no de Fuenlabrada, que superaram generosamente os três meses de espera para esta prova diagnóstica. Assim, pois, as pacientes do hospital de Arganda do Rei deviam aguardar 106,14 dias, segundo os dados de maio, enquanto as fuenlabreñas enfrentavam a espera mais longa da CAM, com 116,8 dias.