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Ranking: estas são as sete melhores cocas de San Juan de supermercado

Os experientes explicam-nos quais são as chaves para eleger o tradicional doce desta festividade elaborado de forma industrial

Dos cocas de San Juan   EP GREMIO DE PASTELEROS DE BARCELONA
Dos cocas de San Juan EP GREMIO DE PASTELEROS DE BARCELONA

Acerca-se San Juan e, com ele, a mágica noite onde se saltam fogueiras a orlas do mar para espantar aos maus espíritos. Ou isso dizem. Do que não há dúvida é de que se trata de uma festividade amplamente celebrada em Espanha. Cataluña, Galiza, Valencia e Baleares são as comunidades autónomas onde mais se faz notar a Noite de San Juan.

No caso catalão e valenciano, este festejo se celebra com a típica coca de San Juan, a torta plana e alongada com textura esponjosa e fruta escarchada a modo de decoración. Consumidor Global tem preparado um ranking com as sete melhores cocas de San Juan tradicionais que se vendem nos supermercados.

Carrefour leva-se o primeiro posto

Todas as cocas recolhidas nesta classificação se cingem à receita clássica com a fruta escarchada. O primeiro posto é para Carrefour Express. O supermercado aposta por Dillepasa, uma fábrica que se comercializa baixo a marca Musfi's e que presume de pastelería artesanal desde 1987.

Pese a ser uma coca industrial, a alternativa de Carrefour respeita os ingredientes finques do doce como a farinha de trigo ou a massa mãe. A duração desta coca é de um dia e, por tanto, a corrente francesa salda o doce com um 50% de desconto, deixando seu preço final por embaixo dos cinco euros.

Bonpreu fica com o segundo e o terceiro posto

Por sua vez, Bonpreu oferece duas marcas de cocas. Perafita, um doce de 850 gramas elaborado pelo forno Forn Franquesa. Trata-se de um fabricante que se dedica à elaboração de cocas desde 1952 seguindo a receita original.

Coca de San Juan de Bonpreu / BONPREU
Coca de San Juan de Bonpreu / BONPREU

O supermercado catalan também fica com o terceiro posto com a coca de Musfi's, mesma marca que a de Carrefour. No entanto, Bonpreu vende-a um euro mais cara sendo o mesmo doce e formato.

Cocas de Ametller e Aldi

Não passa desapercibida a coca de Ametller Origem. Aliou-se com o chef pastelero Oriol Balaguer para lançar uma coca mais cara que as anteriores (13,99 euros).

Segue-lhe Aldi. O supermercado alemão opta por uma coca barata (5,99 euros) e, ademais, produzida por Melendres , um fabricante artesanal de Lleida.

Coca de San Juan de Ametller Origen y Oriol Balaguer / AMETLLER ORIGEN
Coca de San Juan de Ametller Origem e Oriol Balaguer / AMETLLER ORIGEM

As últimas posições

O Corte Inglês não recorre a nenhum provedor externo para elaborar seu doce. Isso sim, oferece dois tamanhos: 500 e 250 gramas. A primeira dela é consideravelmente mais cara que o resto de supermercados (25,5 euros), enquanto o tamanho mais pequeno custa 14,5 euros.

Coca de San Juan de BonÀrea / BONÀREA
Coca de San Juan de BonÀrea / BONÀREA

BonÀrea fica com a última posição porque, apesar de oferecer a coca mais económica (5,25 euros), é a que tem ingredientes de pior qualidade. Substitui-se a mantequilla pela margarina, por exemplo.

A matéria prima, a base indiscutible

Lluis Costa, chef pastelero, explica a Consumidor Global quais são as chaves para elaborar uma coca de San Juan. O repostero deixa claro que a matéria prima é o mais importante. "É necessário que se trabalhe com uma farinha de qualidade, rica em proteína e gluten porque dar-nos-á muita mais textura e poderemos fazer uma fermentación mais longa", aponta.

Os ingredientes para o brioche, a massa da coca, são essenciais: farinha, ovos, mantequilla, leite, açúcar, sal, ralladura de limão e fermento.

Un repostero con las manos llenas de harina para amasar PEXELS
Um repostero com as mãos cheias de farinha para amassar PEXELS

A fermentación: um passo fundamental

Costa sublinha que a fermentación é fundamental à hora de fazer uma coca de San Juan. Uma boa fermentación sozinho consegue-se com uma excelente massa mãe. "E com muito pouco fermento, que nos vai fazer ter uma coca bem mais digerible", enfatiza o chef.

Este experiente, ademais, aposta pelas versões artesanas. A diferença das cocas industriais, as primeiras apostam por produtos naturais. Um exemplo? A de supermercados inclui aromas de laranja, limão ou vainilla enquanto a artesana inclui ralladura natural destes frutos.

Como identificar uma boa coca

Juanjo Rausell, presidente do Grémio de Panaderos e Pasteleros de Valencia, aclara a Consumidor Global quais são os detalhes que ajudam ao consumidor a distinguir uma coca de qualidade. Em primeiro lugar, aconselha ir directamente a fornos e pastelerías tradicionais. "É uma garantia de que o produto vai estar feito baixo os cánones correctos, um brioche sem aditivos", explica.

Outras duas pistas importantes são o aspecto da fruta e a aparência do bizcocho. Em Valencia, a diferença de Cataluña, utiliza-se fruta natural da temporada. Mas, tanto no caso da escarchada como a fresca, uma coca boa tem uma duração muito curta. Costas assegura que não dura mais de um dia enquanto Rausell sustenta que pode durar um par se se conserva no frigorífico.

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