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Previdência ordena a retirada de atum procedente deste país por ruptura da corrente de frio

Pelo momento, a Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição (Aesan) não tem emitido nenhuma alerta

Juan Manuel Del Olmo

diferentes pescados

As autoridades sanitárias européias têm detectado que uma partida de atum claro que ia entrar em Espanha procedente das ilhas Seychelles poderia estar contaminada, já que se tinha rompido a corrente do frio durante seu transporte.

Há que ter em conta que, quando a temperatura aumenta, as bactérias podem aparecem no pescado, uma proliferación de toxinas que pode causar doenças como o botulismo, uma intoxicación alimentar grave que pode ser fatal. Além dos riscos para a saúde, a ruptura da corrente de frio afecta significativamente a qualidade do pescado: seu sabor, textura e aspecto deterioram-se rapidamente, fazendo que o produto seja desagradável ao paladar e inclusive inservible.

Risco potencial

A Rede de Alerta Rápida para Alimentos e Pensos (RASFF) tem classificado o incidente como um "potencial risco". Pelo momento não se declararam casos de intoxicaciones nem doenças por causa de seu consumo.

Batas de atum Calvo / ARQUIVO

As autoridades têm recomendado aos consumidores que permaneçam atentos às comunicações oficiais e evitem adquirir produtos que possam ter sido retirados do mercado. Não obstante, por enquanto a Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição (Aesan) não tem emitido nenhuma alerta.

O mercurio em bata-las de atum

Tal e como tem recordado a Aesan em alguma ocasião, Espanha é um país com um consumo de pescado razoável, sendo o atum enlatado um dos principais produtos consumidos, por trás da merluza fresca. Estima-se que uma percentagem relativamente alta de meninos e mulheres grávidas superam o valor de ingestão semanal tolerable estabelecido pela EFSA, isto é, que estão altamente expostas ao mercurio presente às batas.

Uma conserva contém uma quantidade aproximada de 52 g de atum, de modo que o contribua de mercurio seria de 15,6 microgramas, bem longe da ingestão semanal tolerable, que é de 91 por semana para uma pessoa de 70 kg. Assim, uma pessoa adulta deveria comer algo mais de 5 batas de atum por semana para superar a quantidade de mercurio que se considera segura.