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O preço dos alimentos multiplica-se por quatro entre o campo e a mesa
Em detalhe, os produtos agrícolas registaram um incremento de 352% entre seu preço em origem e o de destino
O preço dos alimentos experimentou um aumento do 316 % desde sua origem no campo até chegar ao consumidor final em agosto, segundo o último relatório do Índice de Preços em Origem e Destino (IPOD), publicado pela organização agrária COAG.
Em detalhe, os produtos agrícolas registaram um incremento do 352 % entre seu preço em origem e o de destino, enquanto os produtos ganadeiros subiram um 203 % nesse mesmo percurso.
Os alimentos com maior aumento de preço
Entre os alimentos com maiores aumentos destacam o plátano, cujo preço se disparou um 666 % desde sua origem até o consumidor.
Depois do plátano, segue-lhe a cebolla (616 %), a lechuga (542 %), o alho (496 %), a ciruela (494 %), a acelga (476 %) e a cenoura (469 %).
Os alimentos com menores subidas
Por outro lado, os alimentos com menores subidas de preço foram o azeite de oliva virgen extra, que aumentou um 31 %; os ovos M (58 %), o champiñón (91 %) e o leite de vaca (100 %).
O relatório foi elaborado por COAG relativo aos preços em origem, enquanto os preços em destino foram proporcionados pela União de Consumidores de Espanha (UCE) e a Confederação Espanhola de Donas-de-casa, Consumidores e Utentes (Ceaccu).
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