Se algo tem evidenciado o avanço da ciência em nossa sociedade é o impacto que tem a alimentação em nossas vidas. Desde faz uns anos e com as novas técnicas de conservação da comida, temos sido testemunhas do prejuízo que creia em nossa saúde um uso excessivo de conservantes, colorantes e acidulantes nos produtos que nos levamos ao plato. E é que a clássica dieta mediterránea espanhola – tão alabada por nutricionistas de todo mundo- parece estar ao fundo da comida ultra processada.
O facto de que vivamos numa península rodeada em sua maioria por mar -com 6000 km de costa- nos pressupõe mais tendentes ao consumo de pescado e marisco pelo próximo que temos seu acesso a nível geográfico. Espanha é o segundo país do mundo com mais consumo de pescado entre seus cidadãos. E conquanto é verdadeiro que nossos produtos marítimos estão considerados de grande qualidade, o verdadeiro é que a cada vez existe uma maior preocupação quanto à possível contaminação que possa existir por causa do mercurio.
Como de perjudicial é o mercurio para nosso organismo?
Sim, temos mercurio em nosso organismo desde faz algumas décadas. O uso industrial deste fez que sua presença em nossa atmosfera e em consequência nossos mares -se temos em conta a facilidade do mercurio de passar de seu estado líquido a gasoso- fosse outro signo mais de contaminação pela acção do homem.
O mercurio (Hg) é um metal com capacidade de acumular nos tecidos menos fibrosos dos seres vivos. Algo que não só faz aos peixes susceptíveis de ser contaminados, sina que nós mesmos também podemos acumular em nosso organismo através do consumo de grandes quantidades, algo quanto menos perjudicial para nossa saúde. Isto não significa que a ingestão de marisco ou pescado possa ser tóxica mas sim que pode resultar pouco recomendável seu abuso. Se seguimos as indicações da Autoridade Européia de Saúde Alimentar (EFSA), que estipula o limite do saudável em médio micro grama de mercurio pela cada grama de pescado. Os pescados onde costumamos encontrar valores mais altos são o atum vermelho, o peixe espada ou o marrajo.
Pescados livres de contaminação: a quantidade de mercurio que nosso corpo tolera
E é que ainda que tentemos comer o melhor possível, há vezes que é inevitável enfrentar a este tipo de contaminação marítima máxime quando sozinho 13 espécies de marisco e pescado proveniente do Mediterráneo não superam as ombreiras aconselhadas.
Segundo este organismo, a ingestão semanal tolerable de mercurio é de1,3 µg/kg de importância corporal, uma cifra que ainda que pode parecer preocupante, o verdadeiro é que não o é tanto pois uma pessoa teria que desayunar, comer e cenar pescado para chegar a estes valores em seu organismo ao termino da semana. Um apelo à tranquilidade pois Previdência realiza controles do mais exhaustivos. Outra opção é a de decantarse pelos frescos com menor capacidade para reter este contaminante.
O molusco com menos mercurio: o grande esquecido em nossa cesta de compra-a
Se algo é determinante para que um pescado ou molusco possua uma maior ou menor quantidade de mercurio é o facto de como seus tecidos grasos são mais permeables a impregnar desta substância perjudicial. E ainda que quase sempre costumamos procurar uma alternativa àquilo que consideramos nocivo para nossa saúde, o verdadeiro é que poucos têm obtido no molusco que menos mercurio guarda e que leva sendo o grande esquecido quanto a nossa lista da compra. E é que em Espanha, rara vez se vai à pescadería para comprar este manjar do mar, pois seu consumo tem ficado relegado a alguma saída gastronómica isolada.
Um súper alimento cujos valores nutricionais não só está mais que recomendado por experientes dada sua qualidade, também por sua baixa percentagem graso, algo que lhe favorece para ser menos susceptível ao mercurio. Estamos a falar das navajas. Com o nome de navaja ou muergo identificam-se diferentes espécies pertencentes à família dos solénidos. A navaja denominada comum é a mais popular por sua grande qualidade gastronómica e seu característico sabor. Sua concha é alongada e muito frágil. Seu músculo- chamados valvas- são esticados, forma que guarda similitud com a clássica arma metálica, daí seu nome em relação com o punzante objeto.
As navajas e seus potentes benefícios
Uma ración equivale ao 30% dos objectivos nutricionais recomendados ao dia pelos nutricionistas. Um molusco com uns valores nutricionais do mais beneficiosos onde encontramos um alto índice proteico bem como omega 3, fósforo, ferro ou a vitamina B12. . Seguem-lhe contribua-los, mais moderados, de tiamina, riboflavina, niacina, ácido fólico, vitamina C e vitamina D.
Os nutricionistas têm-no claro, as navajas estão cheias de fósforo. Elemento necessário para o correto funcionamento de nossa saúde óssea e dental. Leste resulta fundamental para a assimilação dos hidratos de carbono e as gorduras. E é que tão só uma ración de navajas contribui o 29% da quantidade diária de fósforo recomendada para pessoas de actividade física moderada. Sua composição nutricional também cumpre com os objectivos quanto aos ácidos grasos, ferro, sodio e magnésio recomendados em qualquer dieta proteica. Seus benefícios a ter em conta são tão altos que são idôneos para qualquer pessoa que queira manter uma dieta saudável e rica em nutrientes, ainda que não é tão recomendável se se pretende controlar o sal.