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Grumos brancos no azeite de oliva: é sinal de que está em mau estado?

Alguns triglicéridos do azeite tendem a solidificarse quando se expõem a temperaturas mais baixas do habitual

Ana Siles

Varias botellas de aceite con grumos blancos X

O azeite de oliva é um básico da gastronomia espanhola. Um alimento que tem voltado a protagonizar titulares mas não por seu encarecimiento. Nesta ocasião, a alerta deve-se aos grumos brancos que têm aparecido em algumas instâncias.

Trata-se de umas partículas blanquecinas que se acumulam no fundo da garrafa de azeite e geram dúvidas entre os consumidores. É um sinal de que está em mau estado?

Sem riscos para a saúde

O experiente em ciência e tecnologia de alimentos Miguel A. Lurueña assegura que estes grumos são triglicéridos do azeite solidificados. Um fenómeno que ocorre quando o produto se expõe a temperaturas por embaixo dos 18 graus.

Ademais, recalca que não é um sinal de que o azeite se encontre em mau estado. "Não passa nada. Não se deteriora nem é mau para a saúde. Se atemperamos o azeite, voltará a ter seu aspecto original", conclui.

Benefícios do azeite de oliva

O azeite de oliva, especialmente o virgen extra, contém numerosos benefícios para a saúde. É rico em ácidos grasos monoinsaturados como o ácido oleico, que ajuda a reduzir os níveis de colesterol LDL (o "mau") e a incrementar o colesterol HDL (o "bom"). Isto contribui à prevenção de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e acidentes cerebrovasculares.

Ademais, o azeite de oliva é uma fonte de antioxidantes como a vitamina E e os polifenoles, que protegem as células do dano oxidativo, reduzindo assim o risco de doenças crónicas e o envejecimiento prematuro.