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Grumos brancos no azeite de oliva: é sinal de que está em mau estado?
Alguns triglicéridos do azeite tendem a solidificarse quando se expõem a temperaturas mais baixas do habitual
O azeite de oliva é um básico da gastronomia espanhola. Um alimento que tem voltado a protagonizar titulares mas não por seu encarecimiento. Nesta ocasião, a alerta deve-se aos grumos brancos que têm aparecido em algumas instâncias.
Trata-se de umas partículas blanquecinas que se acumulam no fundo da garrafa de azeite e geram dúvidas entre os consumidores. É um sinal de que está em mau estado?
Sem riscos para a saúde
O experiente em ciência e tecnologia de alimentos Miguel A. Lurueña assegura que estes grumos são triglicéridos do azeite solidificados. Um fenómeno que ocorre quando o produto se expõe a temperaturas por embaixo dos 18 graus.
Se véis estes grumos brancos no azeite de oliva é porque com as baixas temperaturas alguns triglicéridos solidifican (a 18°C ou menos). Não passa nada. Não se deteriora nem é mau para a saúde. Se atemperamos o azeite, voltará a ter seu aspecto original. pic.twitter.com/5dzbkoyhxe
— Miguel A. Lurueña (@gominolasdpetro) January 14, 2022
Ademais, recalca que não é um sinal de que o azeite se encontre em mau estado. "Não passa nada. Não se deteriora nem é mau para a saúde. Se atemperamos o azeite, voltará a ter seu aspecto original", conclui.
Benefícios do azeite de oliva
O azeite de oliva, especialmente o virgen extra, contém numerosos benefícios para a saúde. É rico em ácidos grasos monoinsaturados como o ácido oleico, que ajuda a reduzir os níveis de colesterol LDL (o "mau") e a incrementar o colesterol HDL (o "bom"). Isto contribui à prevenção de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e acidentes cerebrovasculares.
Ademais, o azeite de oliva é uma fonte de antioxidantes como a vitamina E e os polifenoles, que protegem as células do dano oxidativo, reduzindo assim o risco de doenças crónicas e o envejecimiento prematuro.
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