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O Governo descarta prorrogar a rebaja do IVA a alimentos básicos e azeites em 2025

As percentagens atuais estarão vigentes até o 31 de dezembro e o Executivo não prorrogá-los-á

Aceites, aceitunas, champiñones y otros productos sin precio en un supermercado 24 horas del centro de Barcelona CG
Aceites, aceitunas, champiñones y otros productos sin precio en un supermercado 24 horas del centro de Barcelona CG

Em 2025 diremos adeus à rebaja do IVA para alimentos básicos e azeites. Assim o anunciou o Governo, que descarta prorrogar a rebaja ainda vigente, pois assegura que para esse ano "se garantem preços finais razoáveis" destes produtos pela menor inflação.

Através dos decretos anticrisis aprovados como consequência da guerra em Ucrânia, o Executivo decidiu rebajar, até o 30 de setembro, o IVA das massas alimentares e os azeites de semente ao 5%, e ao 0% o dos alimentos de primeira necessidade e os azeites de oliva. Mas esta rebaja tem nos dias contados.

Adeus à rebaja do IVA para alimentos básicos e azeites

A partir de outubro, ditos impostos elevaram-se ao 7,5% e ao 2% como consequência de uma "redução significativa da inflação", argumenta o Executivo numa resposta a uma bateria de perguntas parlamentares de Vox no Congresso.

Varias garrafas de aceite en un supermercado / EFE
Várias garrafas de azeite num supermercado / EFE
 

Essas novas percentagens estarão vigentes até o 31 de dezembro, momento no que, segundo o Governo, a redução de preços "vai permitir a exclusão desta medida excepcional e transitória sem afectar ao poder adquisitivo das famílias".

Preços finais

"Desta forma, garantem-se preços finais razoáveis destes alimentos até a plena normalização do mercado que, previsivelmente, produzir-se-á durante o último trimestre deste ano e continuará em 2025", argumenta o Governo.

O Executivo de Pedro Sánchez admite que as rebajas do IVA dos alimentos se configuraram desde o início como medidas temporárias em resposta ao incremento sobrevindo da inflação pelas consequências da invasão russa em Ucrânia, pelo que pouco a pouco se têm que ir "atenuando", mais se cabe tendo em conta as novas regras fiscais européias. Em todo o caso, acrescenta o Governo, o aplicativo de tipos reduzidos do IVA é uma questão de política tributária que "deverá se avaliar em função da situação económica e as prioridades e objectivos perseguidos".

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