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Estes são os três supermercados favoritos dos espanhóis por sua relação qualidade-aprecio

O aplicativo de bem-estar financeiro Prazo tem elaborado um estudo que determina quais são as correntes de distribuição favoritas dos consumidores

Alejandro Tercero García

Un supermercado con productos de marca blanca DAVID AGUILAR EFE AGRO

À hora de eleger à corrente de distribuição com a melhor relação qualidade-aprecio de Espanha, os espanhóis têm-no muito claro. Mercadona, Carrefour e Lidl são os supermercados favoritos por um 50%, um 13% e um 10% dos consumidores, segundo desprende-se do último estudo realizado pelo aplicativo de bem-estar financeiro Prazo.

Mais especificamente, os motivos desta predilección dos clientes são a relação qualidade-aprecio (67%), a proximidade (51%) e a variedade de produtos (37%) que oferecem estas correntes de distribuição, enquanto as ofertas jogam um papel decisivo para um 22% dos interrogados.

Como poupar em Mercadona, Carrefour e Lidl

É importante ter em conta que um 46% dos consumidores tem agora maiores problemas que faz uns anos para chegar a fim de mês, pelo que a poupança à hora de fazer a compra é uma necessidade. De facto, os consumidores não só procuram equilíbrio entre qualidade e preço, sina que estão mais atentos às ofertas e oportunidades de obter descontos.

Montagem com os logos de Mercadona, Alcampo e Carrefour e diferentes descontos / CONSUMIDOR GLOBAL

Neste sentido, o 60% dos interrogados por Prazo conta com cartões de sócio de algum destes supermercados, o que lhes permite se beneficiar de descontos exclusivos e promoções. Neste apartado, Carrefour situa-se à cabeça: um 49% dos consumidores consultados possui um cartão desta corrente de supermercados. Um 35% conta com um cartão de sócio de Dia, um 34% tem uma de Lidl e um 18% de Alcampo. Ademais, um 70% recorre aos vales de desconto e os códigos promocionais e um 53% utiliza métodos de pagamento que oferecem reembolsos ou cashback por seus compras no supermercado.

A estabilização dos preços

Ainda que o 70% dos consumidores percebe um aumento nos preços dos produtos de sua cesta habitual com respeito ao ano passado, num momento de moderación da inflação, só o 40% considera que o incremento tem sido significativo após o verão.

De facto, a maioria dos interrogados acha que os preços não têm sofrido subidas destacables nas últimas semanas. Este dado mostra um leve alívio na percepção dos consumidores depois do verão, ainda que a preocupação pelo custo de certos produtos segue presente. Assim, a despesa média semanal ponderado para casais, casais com um filho e casais com dois filhos se situa nuns 88 euros, segundo o estudo.

Um carrito de Mercadona com alimentos / EP

Os produtos mais caros

O estudo também revela que produtos são percebidos como os mais caros pelos consumidores. O azeite de oliva, apesar da passada rebaja temporária do IVA, lidera com uma ampla margem como produto mais caro, coincidindo com as espetaculares subidas de seu custo nos últimos dois anos.

Seguem-lhe as frutas e verduras frescas. Outros produtos mencionados pelos consultados são a carne de vacuno, o pescado fresco e os cosméticos, como champô ou jabón, cujo encarecimiento também preocupa aos consumidores.

Aposta-a pelas marcas brancas

Além dos descontos e as promoções oferecidos pelos supermercados para gerir compra-a semanal de maneira eficiente, quando os consumidores se vêem obrigados a se apertar o cinto, um 40% renúncia aos produtos cárnicos mais caros, como a ternera, e se decanta pelo frango ou o peru, que são mais económicos.

Ademais, um 38% recorre às marcas brancas para reduzir o impacto em seu bolso, enquanto um 35% evita os produtos já preparados, porque resultam-lhes mais caros.