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Estes são os produtos que voltarão a subir depois do fim da rebaja do IVA

A medida adoptada pelo Governo de situar o IVA no 0% nos alimentos básicos e no azeite de oliva decae desde esta terça-feira, 1 de outubro

Ana Siles

Um cesto de compras cheio de produtos biológicos e sustentáveis / FREEPIK

Acabou-se o IVA ao 0% para produtos básicos e o azeite de oliva. A medida aprovada pelo Executivo chega a seu fim nesta terça-feira, 1 de outubro. Assim, o tipo sobe ao 2% até o próximo 31 de dezembro.

Foi o passado mês de junho quando o Governo aprovou um real decreto pelo que se prorrogavam as medidas para enfrentar as consequências económicas, também as sociais, derivadas dos conflitos em Ucrânia e Oriente Próximo, que têm provocado um alça dos preços.

Alimentos que sobem de preço

Neste decreto, a principal novidade, foi a do IVA do azeite de oliva, que já tinha sofrido uma rebaja de 10% ao 5% e passou ao 0% desde o passado 1 de julho até o 30 de setembro.

Várias barras de pan / FREEPIK

Não obstante, tanto este alimento como o pão, os ovos, as verduras e a fruta passarão a estar sujeitos ao IVA de 2% até o próximo 31 de dezembro.

O azeite de oliva, o produto mais caro

O azeite de oliva é o produto da cesta de compra-a que mais está a subir no último ano, segundo os dados do IPC do mês de agosto. Assim, em taxa interanual (agosto de 2024 sobre o mesmo mês de 2023) seu preço se elevou um 25,1%, acumulando um incremento de 170,5% desde janeiro de 2021.

O azeite de oliva numa corrente de supermercados / EFE

O tipo superreducido em Espanha é de 4%. Isto significa que quando os tipos voltem à normalidade, o IVA do azeite de oliva será o 4% em vez do 10% que vinha suportando durante todo este período anterior.

Outros alimentos afectados

A subida de preços não só afecta aos alimentos com o tipo superreducido. Também se vêem afectados aqueles que estavam sujeitos ao IVA de 5% como a massa e os azeites de semente.

Uma pessoa cozinha massa ao dêem-te / FREEPIK

A estes produtos vai-se-lhes a aplicar um IVA de 7,5% até o próximo 31 de dezembro, seguindo assim as recomendações da Comissão Européia para a retirada gradual de medidas anticrisis.