Com os aeroportos mais movimentados do que nunca, os viajantes precisam de estar cientes dos mais recentes regulamentos sobre os alimentos que podem levar consigo nos aviões. De acordo com as regras actuais, há uma série de alimentos que, infelizmente, terão de ficar em casa ou no terminal.
A Autoridade Aeronáutica Espanhola (Aena) publicou uma lista atualizada de alimentos proibidos em voos internacionais, focando-se principalmente na prevenção da introdução de pragas e doenças através de produtos frescos como frutas e legumes. Ademais, estabeleceram-se restrições mais estritas para voos para destinos como Estados Unidos, onde a introdução de alimentos de origem animal, frutas, legumes e inclusive sementes está terminantemente proibida.
Os alimentos proibidos em voos internacionais
- Frutas e legumes frescas. Risco de pragas e doenças.
- Produtos animais e lacticínios. Restrições severas, especialmente para Estados Unidos.
- Hummus, guacamole, queijo de barrar. Classificados como géis.
- Molhos, mermeladas, mel, chutney, vinagre. Restrições pela sua consistência líquida.
- Frascos de azeitonas e de pickles. Proibidos devido ao seu conteúdo líquido.
A Aena sugere que os alimentos sejam transportados embalados em vácuo e, de preferência, na bagagem registada, para evitar inconvenientes durante os controlos de segurança. Os líquidos e géis em recipientes com mais de 100 mililitros continuam a ser proibidos na bagagem de mão, pelo que se recomenda vivamente que se verifique a regulamentação específica do país de destino antes de viajar.
Conselhos para os viajantes
- Embalagem inteligente. Opte por alimentos secos e embalados.
- Consulte os regulamentos. Verifique as restrições do país de destino.
- Evite líquidos. Lembre a regra dos 100 ml para a bagagem de mão.
- Segurança primeiro. Esteja preparado para inspecções adicionais.
Os regulamentos da UE continuam a ser mais flexíveis, permitindo o transporte de produtos animais entre Estados-Membros, desde que sejam cumpridas as normas veterinárias da UE. No entanto, continuam a existir restrições de líquidos e espera-se que os avanços tecnológicos nos equipamentos de controlo permitam uma extensão dos limites atuais.