Como poupar na comida de Natal: estes são os alimentos que mais têm baixado seu preço

Ainda que alguns pescados e mariscos têm registado importantes subidas de preços, há algumas alternativas que têm moderado seu preço

La Boqueria (Luis Miguel Añón   Consumidor Global)
La Boqueria (Luis Miguel Añón Consumidor Global)

O Natal é uma das épocas do ano que mais impacta no bolso. A compra-las de presentes para a família e as viagens, soma-se o custo dos alimentos típicos do jantar de Nochebuena e a comida de Natal.

Durante estas semanas, ademais, muitos produtos experimentam um aumento de preço. É por isso que a Organização de Consumidores e Utentes (OCU) adverte que os consumidores se enfrentam aos natais "mais caros" desde que começou a realizar seu relatório em 2015.

Os alimentos que mais têm subido de preço

Entre os produtos que mais têm subido de preço destacam alguns pescados e mariscos. O caso mais llamativo é o dos percebes, com um incremento de 78%. Seguem-lhe as almejas (53%), a merluza (30%) e as angulas (13,9%).

Percebes / WIRESTOCK - FREEPIK
Percebes / WIRESTOCK - FREEPIK

Quanto à variação anual, os alimentos com maiores incrementos em seu preço com respeito ao 2023 são as angulas, com um repunte de 25,8%, seguido da granada (24,2%), o presunto ibério (50%) e os percebes (13,60%). Desta forma, os preços da cesta de alimentos navideños têm subido um 6,8% interanual.

Os que baixam de preço

Não obstante, neste ano as subidas mais moderadas registam-se nas carnes, enquanto as únicas que baixam ou moderam seu preço são as frutas e verduras.

Entre as notáveis excepções às habituais subidas navideñas, destacam as ostras, que têm experimentado a maior queda de preço, com um descenso do 7,6 %, seguidas da piña (-7,4 %) e a lombarda (-1,3 %).

El producto en una pescadería / GAMBA DE PALAMOS - FACEBOOK
O produto numa pescadería / GAMBA DE PALAMOS - FACEBOOK

Os alimentos mais caros e mais baratos este Natal

Por preços, durante estas datas as angulas lideram como o alimento mais caro com um custo medeio por kilogramo de 1.314 euros, seguido dos percebes galegos (110,27 euros), o presunto ibério isca (63,98 euros) e o besugo (61,14 euros). Neste sentido, OCU adverte que muitos produtos estão em preços máximos históricos durante estes natais.

Por contra, para um consumidor que prefira priorizar a poupança, os alimentos mais económicos são: a piña, com um preço medeio de 1,88 euros por kilogramo; a lombarda (1,88 euros); a granada (3,1 euros); o peru (9,09 euros); a pularda (9,09 euros) e os langostinos (10,81 euros).

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