Se presta-se atenção ao etiquetado dos produtos no supermercado, o consumidor comprovará que uns cereais contam com a etiqueta de Nutriscore e outros não. Umas mermeladas têm baixo conteúdo em açúcar e outras não, e há uma longa lista de ingredientes em bolachas e outros alimentos. A pergunta que cabe se fazer é em que há que se fixar para eleger o café da manhã diário.
Entre as muitas etiquetas que afloran nos lineares está o sistema frontal Nutriscore, de origem francesa e voluntário em Espanha, que foi criado para traduzir a composição nutricional dos alimentos e os dividir em cinco categorias que vão da "A" em verde à "E" em vermelho, de melhor a pior nota.
O novo algoritmo
Desde janeiro aplica-se um novo algoritmo de cálculo, que as empresas deverão transladar num prazo transitório de dois anos aos produtos que estivessem dantes dessa data no mercado.
A actualização melhora a qualificação do azeite de oliva do "C" ao "B", mas isto segue sem contentar ao sector em Espanha, pelo que o Nutriscore brilha por sua ausência nesse rincão do supermercado.
Os produtos piores puntuados
Alguns grandes fabricantes e correntes de distribuição empregam-no numa selecção de produtos -estas últimas através de sua marca própria-, ainda que é difícil encontrar as piores notas ("D" e "E") ante o medo a desincentivar compra-las.
Puntúan pior produtos como o chocolate, os bollos, as mermeladas, os zumos, a mantequilla e o embutido, conquanto muitos deles nem sequer levam a etiqueta na parte frontal.
Num ponto médio
As etiquetas dançam nas cápsulas de café de uma mesma marca: têm etiqueta-a "B" se vão com leite, "C" se o café é descafeinado ou cortado, e directamente não a leva quando é expresso.
Os cereais e as bolachas são desses produtos que variam sua qualificação se contêm chocolate ou são integrais, enquanto o leite de vaca compete com as bebidas de avena e almendra pelas melhores notas.
Recomendações nutricionais
Fontes da Fundação Espanhola da Nutrição (FEN) assinalam a Efeagro que faz falta investir em educação nutricional e concienciación para usar bem ferramentas como o Nutriscore.
"O café da manhã saudável deve ser variado, completo, equilibrado e satisfatório. Não existe um café da manhã ideal sina que há multidão de combinações que têm que adequar às necessidades e circunstâncias pessoais e também geográficas e culturais", aponta a FEN.
A importância dos ingredientes
Como sugestão, primeiro há que fixar nos ingredientes, que aparecem em ordem segundo a quantidade que contenha o produto, de maior a menor presença. Também devem se ter em conta as quantidades dos três nutrientes críticos: açúcar, gordura saturada e sal.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda não superar os 25 gramas de açúcares acrescentados ao dia, 5 gramas de sal ao dia e o 10% das kilocalorías diárias no caso das gorduras saturadas (22 gramas numa dieta de 2.000 Kcal).
Uma alimentação variada
A fundação sublinha que o consumo regular de um café da manhã equilibrado e variado, incorporando lácteos, frutas, cereais integrais e um quarto grupo que complemente ao resto, se relaciona com uma maior ingestão diária de nutrientes, um melhor cumprimento das recomendações nutricionais e uma maior qualidade da dieta total.
"Além de hidratos de carbono complexos, proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas e minerales, cabe destacar a importância que exercem certos aminoácidos como o triptófano e a tirosina, presentes nos alimentos ricos em proteínas, na cognición e no rendimento escoar", acrescentam as fontes. Ao eleger produtos com conteúdo reduzido de açúcar, os nutricionistas recomendam fixar-se também em sua qualidade nutricional, revisando sua tabela de ingredientes e de composição de nutrientes.