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Carrefour assina a paz com PepsiCo: volta a vender Lay's, Doritos e Pepsi

Depois do veto por "um aumento de preços inaceitáveis", regressam aos lineares da corrente francesa os produtos da multinacional de bebidas azucaradas e snacks

Ana Carrasco González

El director general de Carrefour Francia, Alexandre de Palmas Óscar J. Barroso EP

Carrefour tem anunciado oficialmente a reintroducción dos produtos de PepsiCo em seus estanterías, segundo tem adiantado The Wall Street Journal. Este acordo marca o fim de um período de desacordo que tinha deixado aos consumidores sem marcas tão arraigadas como Lay's, Doritos e Pepsi.

A pugna começou faz vários meses quando ambas empresas se encontraram num ponto morrido devido a diferenças nas condições contratuais. A disputa centrou-se principalmente nos termos de preços e a colocação de produtos, o que resultou na retirada dos produtos de PepsiCo das lojas de Carrefour. Esta ausência foi notavelmente sentida pelos clientes, quem expressaram seu descontentamento e a falta de suas snacks e bebidas preferidos.

Primeiras declarações

O próprio director geral de Carrefour França, Alexandre de Palmas, em parte, adiantou o acordo na semana passada. O executivo subiu um pós na rede social X no que assegurava: "É um prazer ver a amigos que não víamos desde faz tempo", enquanto sustenta uma garrafa de Pepsi na mão.

 

A resposta de Pepsi a de Palmas não se demorou: "Encantados de que nossos produtos voltem aos lineares de Carrefour para que os franceses possam voltar aos desfrutar". Cabe recordar que, além de França, os outros três países que se viram afectados pela antiga discordância são Espanha, Itália e Bélgica.

Sem detalhes do acordo

Não obstante, ainda estão em curso negociações para devolver as marcas de PepsiCo às lojas da corrente de supermercados francesa. Assim mesmo, as companhias não têm desvelado os detalhes do acordo, mas asseguram que redundará em benefício dos consumidores.

Estes foram em seu momento informados do cesse da comercialização mediante um cartaz nos corredores dos supermercados que informava de que a decisão se baseava em "a inaceitável subida dos preços".