Em Espanha consome-se mais cerveja sem álcool que em toda Latinoamérica junta, segundo dados de Euromonitor. Ademais, tal e como reflete o Relatório Socioeconómico do Sector da Cerveja em Espanha 2023, elaborado por Cerveceros de Espanha e o Ministério de Agricultura, Pesca e Alimentação, a cerveja sem álcool representa o 14% de todo o consumo de cerveja dos espanhóis.
Este dado não se explica só pelo bom fazer das cerveceras (que têm elaborado produtos sem álcool sabrosos e refrescantes), sina pelos hábitos e a responsabilidade dos espanhóis, que, felizmente, a cada vez são mais conscientes de quando não toca beber álcool.
Aliança com a DGT
Agora, a entidade tem apresentado a campanha "Quando dizemos cerveja SEM, tudo vai sobre rodas" junto à Direcção Geral de Tráfico (DGT) e outras 16 instituições. "Em patinete , bicicleta, moto, carro… em definitiva, sobre qualquer tipo de veículos é importante recordar que não se deve consumir nenhum tipo de bebida com conteúdo alcohólico", dizem desde Cerveceros de Espanha.
Pere Navarro, Director Geral de Tráfico, tem destacado que o auge do consumo de cerveja sem álcool "cresce em paralelo com a política de segurança via. É uma grande contribuição e uma história de sucesso e, portanto, não podemos deixar da apoiar e de agradecer o compromisso de Cerveceros de Espanha".
Qual é o perfil do consumidor de cerveja sem álcool
Cerveceros de Espanha tem realizado um estudo para analisar e conhecer o perfil de consumidor de cerveja sem. Os resultados revelam que o 27% dos espanhóis se considera consumidor habitual desta bebida, e o 90% dos mesmos reconhece que começou consumindo cerveja tradicional.
Ademais, o 74% dos consumidores de cerveja opta pela sem em algum momento. Entre as razões para eleger a cerveja sem álcool, a condução joga um papel crucial.
Em que comunidades se bebe mais
Quanto ao consumo por comunidades, os que mais apostam pela sem são os extremeños: Extremadura lidera o ranking de birras sobrias com um 42%, seguida de Canárias com um 37% e Múrcia e Navarra, ambas com um 32%.
Em mudança, esta bebida tem pior aceitação em Cantabria (só um 16,7%), nas Ilhas Baleares (17,5%) e na Comunidade de Madri.