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Ametller Origem segue vendendo judias de Kenia e tu pagas a viagem
A corrente de supermercados presume de proximidade enquanto comercializa legumes cultivados a mais de 8.000 quilómetros de distância
Se em janeiro de 2024 os clientes de Ametller Origem despellejaron à corrente de supermercados por vender judias ternas procedentes de Marrocos, agora se avecina uma nova onda de críticas.
"Bravo por Ametller Origem, que presume de ecologia, proximidade e sustentabilidade", ironizava Margarida Gelabert em Twitter junto a uma imagem das judias marroquinas à venda em Ametller. Agora, Consumidor Global tem captado a instantânea da discórdia: umas judias redondas de Kenia nos lineares da corrente catalã.
Ametller Origem segue vendendo judias de Kenia
Se um consumidor entra numa das numerosas lojas que tem Ametller Origem em Cataluña e se acerca à secção de verduras, encontrará as judias redondas procedentes de Kenia.
Galiza e Andaluzia são as duas grandes produtoras deste legume em Espanha, mas Ametller compra as judias a um produtor situado a mais de 8.000 quilómetros de distância.
O consumidor paga o sobreprecio da viagem
Ademais, Ametller vende estas judias numa bandeja plastificada de 500 gramas a 4,99 euros, enquanto a de 250 gramas sai por 2,89 euros (a mais de 10 euros o kilogramo).
Por sorte, numerosos supermercados e lojas de alimentação têm judias de origem nacional a um preço bem mais económico. Também grandes correntes de distribuição, como Alcampo, entre outras, vende judias de Almería e a bandeja de 500 gramas é 1,20 euros mais barata que a de Ametller.
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