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Adeus aos percebes: seu preço dispara-se um 30%, mas há alternativas bem mais económicas

A maioria dos pescados e mariscos sobem muito próximo de Natal, com algumas excepções

Alejandro Tercero García

Percebes WIRESTOCK FREEPIK

Os preços de vários produtos de alimentação típicos das datas navideñas já têm subido um 6,1% em media nos primeiros dias deste mês de dezembro.

Destacam as alças observadas nos percebes (30%), as angulas (19%), a merluza ao corte (19%) e as almejas (12%), segundo uma análise da Organização de Consumidores e Utentes (OCU).

Uns percebes galegos dantes da recente subida de preço / FLICKR

Os preços dos alimentos em Natal

Surpreende o comportamento dos diferentes alimentos, que tem sido muito dispar, com alças também para o redondo de ternera (6%), o peru inteiro (5%), a lubina (4%); e, em menor medida, as ostras (2%), a granada (2%), o presunto ibério de isca (1%), o besugo (1%) e a lombarda (1%).

Dos dados desprende-se que os aumentos mais importantes se centram em produtos com uma oferta mais reduzida do habitual, como o marisco ou o pescado, e com forte demanda por estas datas.

Ranking dos mais caros

Assim, alguns dos alimentos navideños mais caros até a data são os seguintes:

  1. As angulas (1.369,38 euros o kilogramo)
  2. Os percebes galegos (80,39 euros o kilogramo)
  3. O presunto ibério de isca (62,09 euros o kilogramo)
  4. O besugo (59,95 euros o kilogramo)
  5. As ostras (26,64 euros a dúzia)
  6. As almejas (25,99 euros o kilogramo)
  7. O cordeiro em quartos (21,44 euros o kilogramo)
  8. O redondo de ternera (18,11 euros o kilogramo)
  9. A merluza ao corte (15,51 euros o kilogramo)

Neste contexto, a OCU tem advertido que o preço dos alimentos segue sendo um mais 35,5% caro que faz três anos.

Os alimentos navideños que mantêm seu preço ou baixam

Em mudança, os langostinos (0%), o cordeiro em quartos (0%) e a pularda inteira (0%) mantêm seu preço estável, enquanto baixa a piña (-3%).

Langostinos de Pescanova / CG

Em conjunto, a situação, a julgamento da OCU, "justificaria a suspensão da segunda subida da IVA prevista para janeiro", tem indicado. Ademais, tem voltado a insistir para que a carne e ao pescado passem a se considerar como alimentos básicos de maneira que se lhes rebaje o IVA do atual 10% ao 2%.