Adeus aos percebes: seu preço dispara-se um 30%, mas há alternativas bem mais económicas

A maioria dos pescados e mariscos sobem muito próximo de Natal, com algumas excepções

Percebes WIRESTOCK FREEPIK

Os preços de vários produtos de alimentação típicos das datas navideñas já têm subido um 6,1% em media nos primeiros dias deste mês de dezembro.

Destacam as alças observadas nos percebes (30%), as angulas (19%), a merluza ao corte (19%) e as almejas (12%), segundo uma análise da Organização de Consumidores e Utentes (OCU).

Unos percebes gallegos antes de la reciente subida de precio / FLICKR
Uns percebes galegos dantes da recente subida de preço / FLICKR

Os preços dos alimentos em Natal

Surpreende o comportamento dos diferentes alimentos, que tem sido muito dispar, com alças também para o redondo de ternera (6%), o peru inteiro (5%), a lubina (4%); e, em menor medida, as ostras (2%), a granada (2%), o presunto ibério de isca (1%), o besugo (1%) e a lombarda (1%).

Dos dados desprende-se que os aumentos mais importantes se centram em produtos com uma oferta mais reduzida do habitual, como o marisco ou o pescado, e com forte demanda por estas datas.

Ranking dos mais caros

Assim, alguns dos alimentos navideños mais caros até a data são os seguintes:

  1. As angulas (1.369,38 euros o kilogramo)
  2. Os percebes galegos (80,39 euros o kilogramo)
  3. O presunto ibério de isca (62,09 euros o kilogramo)
  4. O besugo (59,95 euros o kilogramo)
  5. As ostras (26,64 euros a dúzia)
  6. As almejas (25,99 euros o kilogramo)
  7. O cordeiro em quartos (21,44 euros o kilogramo)
  8. O redondo de ternera (18,11 euros o kilogramo)
  9. A merluza ao corte (15,51 euros o kilogramo)

Neste contexto, a OCU tem advertido que o preço dos alimentos segue sendo um mais 35,5% caro que faz três anos.

Os alimentos navideños que mantêm seu preço ou baixam

Em mudança, os langostinos (0%), o cordeiro em quartos (0%) e a pularda inteira (0%) mantêm seu preço estável, enquanto baixa a piña (-3%).

Langostinos de Pescanova / CG
Langostinos de Pescanova / CG

Em conjunto, a situação, a julgamento da OCU, "justificaria a suspensão da segunda subida da IVA prevista para janeiro", tem indicado. Ademais, tem voltado a insistir para que a carne e ao pescado passem a se considerar como alimentos básicos de maneira que se lhes rebaje o IVA do atual 10% ao 2%.

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